O Vale do Dendê é, entre outras coisas, uma aceleradora de startups e negócios de impacto social. E o melhor: nem um pouco mais do mesmo.
Uma mina de ouro no Vale.
Quando o Vale do Dendê foi anunciado à capital baiana, em um evento aberto no Palácio Rio Branco (Centro Histórico de Salvador), a frase mais marcante do evento ficou por conta do Prof Hélio Santos, renomado pesquisador da temática sociorracial. Ao fazer uma reflexão sobre as Olimpíadas, ele associava o baixo número de medalhas de ouro na modalidade natação à falta de piscinas nas periferias das cidades.
Isso faz muito sentido. “Nosso ouro está nas periferias”, dizia ele. Obviamente, há questões muito mais profundas nessa frase do que esse texto se propõe a elucidar, mas tem tudo a ver com empreendedorismo. E tem mais ainda a ver com o porquê do Vale ser extremamente necessário.
Mas afinal de contas, o que é o Vale do Dendê?
Por se identificar como uma holding, o Vale do Dendê se posiciona como uma empresa-mãe, como gestora de outras empresas. Nesse caso, mãe chega a ser literal, porque o Vale quer mesmo nutrir e ajudar cada pequeno negócio a seguir seus próprios passos, de forma autônoma.
Encontro com Hamilton Henrique. Foto: Plurais Fotografias
Além disso, O Vale abstrai os números e as cifras para abraçar o empreendedor por detrás de cada negócio. Nesse intuito, os 30 empreendimentos selecionados para a primeira fase de aceleração inspiram e expiram novidade. São empreendimentos diversos, muitos deles já estabelecido em seus nichos de mercado, mas que ainda permaneciam afastados dos holofotes do ecossistema de empreendedorismo e startups local.
Os motivos desse afastamento são diversos, alguns nem sabiam que poderiam (e deveriam) ocupar algum espaço nesse cenário de inovação. O importante é que, justamente nesse ponto, o Vale do Dendê se faz tão necessário: ao prover esse acesso, pontes são construídas onde haviam barreiras. O mais incrível nessa experiência é a troca de vivências, de pessoas que tem muito a contribuir com seu conhecimento, mas também tem muito a aprender. E essa troca, colaborativa e natural, dá à holding um aroma de família.
E se faltam piscinas aos talentos da natação da periferia, não faltará apoio aos negócios e empreendedores. Não enquanto houver Vale do Dendê.
Inovação e Empreendedorismo pra gente grande.
Além da preocupação com a inclusão de novos agentes nos circuitos de inovação, o Vale se preocupa também em proporcionar experiências de imersão reais. Para a primeira fase de pré-aceleração, em que todos os negócios participam, foram dois finais de semana de capacitação. Somado a isso, a oportunidade de trocar experiências com empreendedores com Hamilton Henrique, do Saladorama, e Maitê Lourenço, da BlackRocks Startups, foi marcante.
Encontro com Maitê Lourenço. Foto: Plurais Fotografias
Agora, os negócios participantes desta etapa tem a missão de se apresentar para uma banca deinvestidores locais na Campus Party, maior evento de tecnologia do Estado. A partir daí, serão selecionados os acelerados e ocupantes da primeira turma de aceleração do Vale do Dendê. Mesmo assim, todos os negócios continuarão a ser acompanhados pela holding, independente da aprovação para a segunda fase.
A SolidarEasy marca presença em todas estas etapas e torce para que todos os outros empreendimentos sejam também bem sucedidos em suas apresentações. Ao Vale do Dendê, nosso agradecimento e reconhecimento. Essa experiência tem sido incrível.
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